segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Vídeo como fonte de informação – a utilização do vídeo como recurso didático


O vídeo, que geralmente é associado a entretenimento e lazer, está “entrando” nas salas de aula, está sendo utilizado como recurso didático. É justamente por ser associado a lazer que os vídeos têm tanto potencial para o ensino – despertam interesse nos alunos.
Os vídeos, assim como as imagens, têm o poder de ilustrar e contextualizar aquilo que está sendo trabalhado em aula, porém, ainda mais do que a imagem, o vídeo “Mexe com o corpo, com a pele - nos toca e "tocamos" os outros, estão ao nosso alcance através dos recortes visuais, do close, do som estéreo envolvente. Pelo vídeo sentimos, experienciamos sensorialmente o outro, o mundo, nós mesmos” (MORAN, p. 2, 2008). Moran, 2008, apresenta algumas propostas de utilização dos vídeos em sala de aula como recurso didático, tais como: vídeo como sensibilização, vídeo como ilustração, vídeo como simulação, vídeo como conteúdo de ensino, vídeo como produção, vídeo como avaliação.
Há atualmente um grande desenvolvimento da Educação à Distância no Brasil, a qual exige o uso de computadores, e consequentemente, de materiais didáticos diferenciados, que se adaptem a esse ambiente. Como diz a professora Helen Beatriz Frota Rozados (doutora em Comunicação e Informação e coordenadora do Núcleo de Educação a Distância (ECHOS)), em seu artigo “Objetos de aprendizagem no Contexto da construção do Conhecimento”, “Hoje, alunos de ensino a distância têm a possibilidade de contar com um material didático moderno mediado por recurso de multimídia como animações, links planejados para pesquisa, chats e fóruns de discussão das matérias, vídeos.”. Notavelmente, os vídeos são um dos tipos de materiais utilizados como recurso de ensino neste ambiente.


MORAN, J. M. O vídeo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, jan./abr. de 1995.
ROZADOS, H. B. F. Objetos de aprendizagem no Contexto da construção do Conhecimento. C&D-Revista Eletrônica da Fainor, v.2, n.1, p.46-63, jan./dez. 2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário